quarta-feira, 30 de junho de 2010

Motor V6 e tração integral dão outro caráter ao Passat Variant

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Se o estilo da linha Passat já não é a última palavra, a Variant continua a impressionar bem com seu perfil baixo e curvas suaves da carroceria

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Faróis de xenônio em ambos os fachos, com sistema autodirecional, e belas lanternas, mas as rodas parecem muito esportivas para o modelo

Peruas são espaçosos e confortáveis veículos familiares, que trafegam devagar pelas estradas com bagagem até o teto (às vezes também sobre o teto) e fazem curvas ainda mais lentas para não enjoar as crianças no banco traseiro, certo? Talvez sim, pois era assim que nós, nossos pais ou nossos avós viajavam com suas Caravans, Belinas, Variants ou mesmo Quantuns num passado não muito distante. Mas talvez não mais. Como todos os automóveis, as peruas deram grandes passos evolutivos e hoje, para quem tiver o que elas custam, há opções capazes de acompanhar um bom sedã — quem sabe um bom esportivo — nas retas e nas curvas. E uma delas, curiosamente, atende por um nome que relembra dois modelos históricos da Volkswagen: a Passat Variant.

A fábrica alemã é hoje uma das poucas a apostar, no Brasil, nesse segmento tão forte no mercado europeu com dois modelos, sendo o outro a Jetta Variant trazida do México. Audi (com A4 e A6 Avant) e Volvo (com V50 e XC70) também oferecem uma dupla de peruas nas categorias de luxo, enquanto marcas como Citroën, Mercedes-Benz, Peugeot e Subaru apresentam uma só, e alguns fabricantes, nenhuma. Nesta versão V6 4Motion, que tem preço sugerido de R$ 167.100, a Passat concorre com a A4 Avant de 2,0 litros (com 183 cv, tração dianteira e caixa automática de variação contínua Multitronic) por R$ 152.000, a Subaru Legacy Outback de 3,6 litros (com 280 cv, tração integral e caixa automática) a R$ 165.000 e, com preço bem menor, a Peugeot 407 SW V6 (3,0 litros, 211 cv, tração dianteira e caixa automática) por R$ 138.600.

Mas dizíamos que a Variant em nada se parece com as peruas de outros tempos. De fato, ela já se diferenciava claramente delas quando avaliamos sua geração anterior, em 1999, época em que usava plataforma Audi, motor V6 de 2,8 litros e 193 cv, tração dianteira e caixa automática Tiptronic. Se então sua aptidão para ser dirigida com entusiasmo já havia cativado, não poderia ser menor agora que o motor passou para 3,2 litros e 250 cv, a tração é integral e a versão conta com a prestigiada caixa manual automatizada DSG de dupla embreagem e seis marchas.

De fato, a Variant V6 impressiona bem desde o primeiro contato. A silhueta de carro longo, largo e baixo conquista quem não é apreciador de utilitários esporte e prefere colocar a família mais perto do solo, onde os movimentos da carroceria no percurso são bem menos percebidos. A frente típica da marca, com faróis que usam lâmpadas de xenônio em ambos os fachos (com sistema autodirecional) e ampla grade cromada, forma um conjunto harmonioso com as laterais simples e a traseira elegante, em que as lanternas horizontais fogem à tradição de peças verticais do modelo. O único ponto dissonante, a nosso ver, é o desenho esportivo das rodas de 17 pol: um modelo mais tradicional seria mais condizente com o jeito da perua.

De porta aberta, o aspecto interno agrada de imediato. Os plásticos mostram alta qualidade e, em um país saturado de revestimentos negros, o couro cinza claro da Passat (pode ser também bege) traz a sensação de arejamento e de espaço ainda mais amplo. Os excelentes bancos dianteiros, com espuma firme e amplos apoios laterais como num bom carro alemão, trazem aquecimento e ajuste elétrico em todas as direções — distância, altura e inclinação do assento, inclinação do encosto, intensidade e altura do apoio lombar — para motorista e passageiro ao lado. O condutor ainda dispõe de três memórias de posição. O banco traseiro acomoda muito bem dois adultos, com farto espaço lateral e para pernas, embora o encosto incomode um terceiro passageiro.

O painel deixa de lado a sobriedade alemã com o desenho envolvente, em que o acabamento junto ao para-brisa parece ligar as molduras superiores dos forros de porta de um lado e de outro. O posto do motorista, no entanto, é sério e funcional, com todos os comandos e instrumentos bem localizados e de fácil operação. O quadro de instrumentos tem leitura simples, iluminação eficaz em branco e vermelho e um mostrador central que serve ao computador de bordo, a mensagens de aviso, ao configurador de funções, ao repetidor digital do velocímetro e até a um termômetro do óleo do motor. O pé esquerdo encontra um apoio bem definido, também uma marca germânica.


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